8.31.2009

A desire presupposes the possibility of action to achieve it; action presupposes a goal which is worth achieving.

Achievement of your happiness is the only moral purpose of your life, and that happiness, not pain or mindless self-indulgence, is the proof of your moral integrity, since it is the proof and the result of your loyalty to the achievement of your values.

Throughout the centuries there were men who took first steps, down new roads, armed with nothing but their own vision.


Ayn Rand

Só através da procura incessante da nossa realização pessoal poderemos entender a procura dos outros e assim contribuir para a sua própria realização e, consequentemente, para uma sociedade melhor, mais evoluída e mais produtiva.*

*perdoem a filosofia de pacote, já no liceu passei à tangente a esta disciplina.

8.28.2009

Estou capaz de reconsiderar a minha posição

em relação às eleições legislativas caso a Felícia Cabrita seja candidata por algum partido.

Isto é muito bom e dá-me cá umas saudades das aventuras dos Cinco.

A mãe tem a certeza que vai votar nesse?*

- Não filha, a mãe está exausta das peixeiradas dos políticos, vai votar em branco - pausa para reflectir sobre se lhe explico a falência do actual sistema democrático e dos cheques em branco que são os votos. Decido esperar até ela fazer a pergunta adequada a essa resposta.

- Boa, hi-five! - mão esticada à espera da palmada.

* por alguma razão que desconheço, a criança, 10 aninhos de pura ignorância política, tem um ódio visceral ao PP. E é a fã numero 1 do NM.

8.27.2009

O melhor não sei

mas é de facto muito bom este blog.

Eu juro que tento descobrir



mas não há nenhum actor vivo que [na minha modesta opinião] chegue aos pés do Gary.

8.26.2009

E se



daqui

até encontrarmos de facto uma pessoa perfeita mas ela não nos vir ligar achar piada for comprometida com outra ou [o pior] não nos achar possível?

é seguir caminho, como bem sabemos, das outras vezes fizemos o mesmo, já quantas, cem, duzentas vezes e ainda cá andamos, mais uma mossa no ego, é bem provável que ele já se assemelhe a um daqueles papeis que amarrotamos quando nos enganámos mais vezes do que a conta e atirámos com violência para o caixote.

mas, ah meus caros, já seria altura para ter entendido que é preciso um ego completamente imune, flexível, elástico, rápido na recuperação da forma inicial. à prova de bala.

8.25.2009

Da explicação das reflexões ínfimas

quando escrevi, no post abaixo para o João assumi que talvez só o João entendesse o que queria dizer por inteiro. Se calhar deveria ter-lhe chamado reflexão íntima, não porque usemos desse tipo de intimidade [eu e o João] mas porque gozamos daquela que frui de horas de conversa sobre temas mais ou menos fúteis e em que, inevitavelmente, acabamos a falar de relações [ou da ausência delas].

Quando escrevi pessoa perfeita assim, em itálico, era precisamente por não acreditar em pessoas perfeitas mas sim pessoas que mexem connosco, por oposição às que - parecendo perfeitas [on paper] - não nos dizem nada. E concluímos que, grande parte da confirmação de se tratar de uma pessoa perfeita, estava na sensação de imperfeição que sentíamos de nós próprios quando perto dessa pessoa. Não ser suficientemente inteligente bonita culta bem feita interessante.

O que, de certa forma, é muito mau. E, ao mesmo tempo, muito bom.

8.24.2009

Reflexão ínfima ou cliché digno de qualquer livro do Paulo Coelho

Sabemos que conhecemos a pessoa perfeita quando essa mesma nos faz sentir a pessoa mais imperfeita de todas.

para o João.

Do fim de semana

Entendo agora um bocadinho melhor porque são os escritores [os melhores] criaturas sorumbáticas, que se limitam a procurar o outros nos intervalos da solidão prolongada. É quase impossível ouvir uma voz interior no meio do ruído constante.
E é por isso também que nunca serei escritora [a falta de talento também contribui um bocadinho, vá] e que só consigo postar nos intervalos da "vida".

8.21.2009

Das embirrações de estimação

Não tenho problemas em admitir as minhas embirrações blogosféricas. Aliás os meus 3 leitores habituais já as conhecerão de cor, da quantidade de vezes que escrevo sobre um tema quando estou no auge das mesmas.
A coisa é que, quando se torna demasiado fácil bater no ceguinho, deixa existir um desafio e perde a piada.
Por isso [e porque no fundo gosto de ajudar o meu próximo, ainda que este seja um socialista empedernido] deixo aqui a minha oferta para revisionar os textos do blogue de esquerda, começando já por este:

"Esta matemática dos gastos na campanha eleitoral para as legislativas está repleta de erros. Um [Uns] morais, outro [outros] técnicos.
Em primeiro lugar, acho mal que o PS e o PSD gastam [gastem] aquela quantidade de milhões de euros [aqui aconselho "quantidade de euros" ou "milhões de euros"] . No caso da dra. [Dra.] Ferreira Leite, adivinha-se já um gasto elevado em renovação de imagem.
Depois, o PP com o orçamento mais modesto... só em sola de sapatos consumidos pelo chão de feiras e ruas e mercados
["chão de feiras, de ruas e de mercados] ,[vírgula a mais] Paulo Portas gastará, com certeza, muito mais do que orçamentou.
Que vos parece, ò
[oh, ó] almas da direita?".

A mim - alma da direita - parece-me que, para além de mal escrito, este post não faz sentido nenhum. E a vocês, almas da esquerda?

8.20.2009

Reflexão mínima

quem trabalha por passos habitua-se inevitavelmente a gravar periodicamente para não perder o que fez, e a pensar onde e como pode reverter cada pequeno passo, em caso de engano. o ctrl + z passa a ser o nosso amigo mais fiel. é por isso inevitável que mais tarde ou mais cedo este passe a ser o nosso modus operandi também no resto. ter sempre um plano b para os enganos, só tomar uma atitude se a soubermos seguramente reversível para não perder o que se fez. perdoem-nos assim as atitudes aparentemente calculistas. nós não somos assim, fomo-nos tornando, pelo hábito, viciosamente cautelosos.

8.18.2009

and now for something completelly different



estou apaixonada pelo desenhador*, adoro.


*o blog, claro.

Quem pagou as férias do PM?*

foram os investimentos públicos que tiraram o país da recessão técnica.
[Público]

Em férias, este ano, já gastou por conta, mais do que ganha por ano um empregado de classe média.
Daqui a dias vai encher os écrans com proclamações contra a direita e a favor da esquerda solidária e dos pobres.

[Portal da Loja]

*novo concurso a anunciar em breve, num blogue perto de si.

Coisas verdadeiramente importantes

para a estação: o amor engorda. a paixão emagrece. o desgosto de amor também emagrece.

[esta foi a estação de todas as roturas, prevejo um inverno particularmente duro].

8.17.2009

À conta desta

brincadeira, vi-me obrigada a ler o Simplex [the horror].
Do que consegui ler [gosto muito de ficção, mas da que tem alguma qualidade literária, Paulos Coelho dispenso], uma dúvida persiste, atormentante: aquelas pessoas odeiam mais a "direita" ou o Público?

Porque alguns voltam às mesmas pessoas

Há quem passe pela vida numa progressão linear. Quem nunca olhe para trás. Quem aposte no que virá, com a convicção do que o que já veio, se não ficou, lá vai.
E há quem, nos momentos de transição ou de indefinição, se deixe envolver e enlevar pelo que já passou. Quem pense que, se calhar, o melhor já veio. E que guarda, no fundo, o remorso de não o ter percebido.
Quando o passado das pessoas do segundo tipo é constituído por pessoas do primeiro tipo, as coisas ainda ficam mas difíceis.
É que pessoas do primeiro tipo têm uma racionalidade invejável. O seu cérebro tem um telefone vermelho directo para o coração. E manda-o arrumar o passado no baú das recordações, lá no fundo do espaço ventricular. E as pessoas do segundo tipo ficam encurraladas entre um passado que não as quer e um futuro que não divisam, e em que não acreditam.
As pessoas do segundo tipo têm mais dificuldade em aprender com os erros e, caso a selecção natural seguisse por linhas direitas, seriam eliminadas. Só que os sortilégios da fortuna impedem-no. É que não é improvável que o passado reinventado seja mesmo melhor que o futuro.
O tempo distribui-nos, muitas vezes, as melhores cartas no princípio ou no meio do jogo. E depois sobram os duques.
P.S. (D) Fiquei a pensar se este texto se podia aplicar a João de Deus Pinheiro e a Couto dos Santos, escolhidos para as listas do PSD. Mas não, de facto.

8.14.2009

Já esta rapariga



foto daqui

se escrever, será no blogue de direita.

[também não podem ser todas para os outros].

8.13.2009

Not so silly after all*

as pessoas somos nós

foto Francisco Huguenin Uhlfelder

A imprensa afadiga-se [ainda mais] a dar voz ao grande líder e às suas nada falaciosas informações propagandistas.

Diz o senhor que tivemos um crescimento de 0,3% este trimestre, e por isso "Portugal é um dos primeiros países europeus a sair da recessão económica".

Isto dava alguma vontade de rir [porque mesmo a silly season tem limites de disparate], não fosse o facto de sabermos que há muita gente que acredita nisto.

E que serão essas pessoas a eleger o nosso próximo primeiro ministro.

Afinal, como dizem o Manuel e o INE, caímos foi 3,7%.

*ando com uma inspiração para títulos que até assusta.

A “Problemática“ das Separações: a Viagem de Férias

Adoro a palavra “problemática”, profusamente empregue, entre aspas e tudo, nos programas das listas candidatas às direcções das associações recreativas e nos manifestos das estruturas de base dos partidos políticos, geralmente em frases abundantemente pontuadas por exclamações.

Pois tenho agora o ensejo de a esbanjar a torto e a direito, entre aspas, ao discorrer sobre “a “problemática” das separações: a viagem de férias”.

Como é natural, a viagem de férias é apenas um dos aspectos da “problemática” (ai que bem que soa aqui! ) em análise. Outros, de alguma relevância, têm sido amiúde tratados, até neste blogue. Os filhos e a saudade ou não saudade deles, a redução das probabilidades de distensões musculares nocturnas, a liberdade de espalhar livremente a roupa pelos vários guarda-fatos do apartamento, as partilhas, etc, são prós e contras inerentes à “problemática” (oh sim, que prazer em escrever esta sensual palavra) muito mais discutidos, e que por isso não vão merecer agora uma linha sequer.

A viagem de férias torna-se parte da "problemática" (aaaah) da separação quando é marcada e paga pelo casal (palavra tronchuda) com muito antecedência, e a ruptura ocorre antes da partida. A "problemática" (siiiim!) agudiza-se quando estava em causa uma viagem de avião, pois o carácter nominativo do bilhete impede a milagrosa substituição da outra parte por alguém desencantado, in extremis, no ginásio.

É, pois, natural que a separação, nestas condições, acabe por levar a um cancelamento das férias, o que agudiza a problemática (mais!). Esta senhora palavra convola-se naquilo que, em linguagem técnico-jurídica, se chama “o prejuízo”.

“O prejuízo” resulta da dificuldade em reaver a integralidade da massa de volta da agência em caso de cancelamento da viagem, já que as agências são, de modo geral, pouco sensíveis "à problemática" (ssssss). A farinha feita pelo casal (palavra tronchuda, repita-se) enche-se ainda mais de grumos, já que à amargura e possível tristeza resultantes da separação, soma-se a concomitante sensação de perda financeira irreparável.

A iniciativa privada revela, na "problemática", as suas limitações, pois o mercado não oferece um seguro que seja que cubra “o prejuízo” a que nos referimos. Se o liberalismo económico não tem solução para acudir à nossa problemática, olhai bem para a vossa esquerda nas próximas eleições, pois só o Estado a pode ajudar a resolver , com subsídios que reponham “o prejuízo” do casal (que bonita palavra).

8.12.2009

Da silly season V

Os do 31 esticaram a estação silly a um topo difícil de superar. fizeram-nos rir, aumentaram as visitas ao blog, apareceram nos telejornais, arriscam multas e penas de prisão. enfim, mexeram-se, o que já é mais do que se pode dizer da maioria de nós. e apelando a uma causa que move [muito] poucos porque, como resume tão bem o joão, se "sai" um imbecil, não se pode tirar.
há quem não tenha gostado, enfim, estão no seu direito, mas nem todos terão legitimidade integral para criticar. como o meu muito admirado escritor, o maior defensor português da união ibérica e que é actualmente representado, no país onde escolheu viver, por um rei. como seria na tal união? eleições para escolher entre D. Juan ou D. Duarte?

8.10.2009

Das saudades

não sei bem já o que sentimos uns pelos outros. esqueço-me do que são saudades deles, do habituada que estou ao tempo-com-eles/tempo-sem-eles como um shift constante, uma mudança que se engata [da 1ª para 5ª e da 5ª para 1ª de novo, sucessivamente]. lembro-me que o primeiro ano foi doloroso, no meio das saudades e da falta dos braços deles à volta do pescoço em casa, a culpa esmagadora de não ter conseguido manter a família [como os outros]. despacham-me ao telefone, oiço do outro lado o pai e a madrastra a soletrarem o que têm de repetir como se fossem papagaios faz o favor de falar com a mãe, por saberem como como é estar do outro lado [já para a semana] é para falar com o pai, se faz favor. é uma coisa que se treina e se vai aperfeiçoando, a família cortada ao meio e uns dias com eles outros sem, o shift amigos sem filhos/amigos com filhos, solteira/não-solteira, é uma espécie de arte que há que dominar e que ao mínimo desequilíbrio desaba como um castelo de cartas [como todas as outras vidas, enfim]. isto para justificar porque não sinto saudades deles nos fins de semana em que não estão, nas quinzenas em que desaparecem com o pai mesmo que me despachem sem pachorra ao telefone. nestas coisas como nas outras é tudo uma questão de hábito.

8.07.2009

Da silly season IV

Este podia ser o primeiro post da F. no já famoso blogue de esquerda.

Isso sim era abertura de espírito do partido em governo.

Fica a sugestão.

Da silly season III

Há coisas mais hilariantes do que os comentários do Público e andavam-me a passar ao lado.
Oh pela vossa saúde não deixem de ler estas pérolas da coordenadora do blogue de esquerda:

"São oito da manhã. Estou prestes a sair de Lisboa, em viagem de mini-férias. E daqui, do meu lugarzinho, estou a escrever um post neste nosso Blogue de Esquerda (talvez por ser de esquerda, tenho esta coisa da propriedade colectiiva...).
A internet móvel foi das melhores invenções. E sabendo bem que não este ou qualquer Governo português a registar a patente desta invenção, o Governo actual apostou a sério na tecnologia, ao serviço da educação, da economia, da valorização profissional.
E não, não me refiro a um «choque tecnológico». Esse foi designado pelo ex-Ministro Mexia.
Estou a falar do «plano tecnológico», do nosso Governo. E do Magalhães, claro.

Direita, fica o repto - que me dizem do plano tecnológico? E por favor, não se limitem ao Magalhães...!"


"Vejo que o debate hoje foi vivo. Esta vossa coordenadora esquerdista lançou as primeiras farpas, e o Tomás Vasques continuou. Até o João Gonçalves voltou a escrever no Blogue aqui ao lado, é só virar à direita.
Pois aqui não se vira à direita, é aliás proibido.
E ver o João Gonçalves chamar-nos situacionista.... é no mínimo absurdo! Caricato, vá! Não somos todos do PS. Calha que a Filipa Martins até nem é filiada em qualquer partido.
Aqui bloga-se à esquerda, coexistindo quatro pessoas com perspectivas de esquerda diversas. Já tive oportunidade de escrever isto: eu sou dirigente nacional do PS e, diz-se, costista; o Tomás representará uma linha mais soarista da coisa; e o José Reis Santos está na esquerda da esquerda socialista.

Quanto à discussão tributária... Bem, é uma das áreas de Direito em que melhor me mexo. Mas julgo que não devemos, por hoje, exagerar na tecnicidade, para não afastar os leitores:-)

Dito isto, sentimo-nos bem-vindos. Só falta o João Miranda postar."


[agradecimentos ao Tiago]

[da silly season II] Stop the press!

O Sartorialist publicou uma foto de um homem heterossexual:



Com certeza terá pensado, lá na língua dele, "um dia não são dias, caneco".

8.06.2009

Da silly season I



daqui

esta rapariga não escreve no blogue de esquerda?

8.05.2009

Hoje acabei o namoro com a minha Naomi



O PSD acabou de escolher uma pessoa acusada de um crime, de algum modo relacionado com a actividade política, para um lugar elegível na lista de deputados de Lisboa.
Porquê?
À cabeça, vem logo a justificação da presunção de inocência dos arguidos. “O tal senhor é inocente até ao trânsito em julgado da decisão. Logo, os seus direitos não podem ser coarctados. Logo pode ser candidato a deputado”.
Esta explicação encerra um ilogismo flagrante: o de que o senhor teria o direito inalienável de ser candidato a deputado, direito esse que não poderia ser contrariado por existir uma acusação judicial.
Mas o “direito a ser candidato” não existe juridicamente. Um candidato é o produto de uma escolha política, baseada no bom desempenho na legislatura anterior ou na capacidade de captar votos aos eleitores.
Só depois de se provar que se estava na presença de um parlamentar excelso, de um redactor inato de leis ainda por redigir, de um orador sublime e subliminar, de um especialista especial, de um aspirador de votos, é que se poderia passar à fase seguinte do raciocínio: “ele é tão bom, tão ronaldo, tão imprescindível que, mesmo acusado, fica na lista”.
Ora, lamento, a idade não perdoa, talvez, mas não me recordo de um, um sequer, feito parlamentar distintivo desse senhor na legislatura passada, que justifique, apesar de ser acusado de crimes relacionados com a actividade política, a sua presença numa lista de deputados, em lugar elegível.
Quanto ao senhor ser um íman para as limalhas votantes, vou ali e já volto.
Hoje é um dia tão triste que acabei a minha relação com a Naomi Watts.

Eu, fotografada para a Harper's

acho que podia ficar uma espécie de Ana de la Reguera,considerando que conseguiram pôr a Susan Boyle assim:



daqui

Demasiado tempo no facebook II

Estou farta de olhar para o boneco do msn e esperar que ele me dê uma bandeirinha encarnada.

As pessoas estão confundidas com a coisa das legislativas

e eu, como pessoa que sou, também estou confundida. Talvez não tanto como alguns dos comentadores do público,

"Vou dar-vos o que vai acontecer dentro de 3 meses: Governo formado por aliança entre 3 partidos PSD+CDS+BE"

"As pessoas têm de perceber que se o BE ganhar, vai estar sujeito a uma vigilancia do Presidente, terá de cumprir a constituição e se tentasse a ditadura seria imediatamente corrido pelo presidente dali para fora. Por isso pode-se lhe dar uma oportunidade sim sem riscos absolutamente nenhuns!!!"

"Até aquele gajo (nem sei o nome dele!) que foi Secretário de Estado do Ambiente do Barroso e mandou o filho do Candal (tb deputado) "p'ró car...." em plena sessão da Assembleia da República - todos vimos nas TV's - foi mantido como cabeça de lista por Viana do Castelo. A velha está louca?"

"Cada vez estou mais convencido que Portugal é gerido por sociedades secretas mafiosas que se auto-intitulam de partidos democráticos e que se dão ao luxo de chamar democracia a isto e tudo!"

"o nosso povo ficou demasiadoo traumatizado com o salazar para suportar uma familia de elite. Acredito que seja uma solução a monarquia, mas deves compreender e respeitar as feridas e cicatrizes causadas pelas elites de salazar ao povo Portugues. Mesmo compreendendo que a monarquia era uma solução, acredito que devemos ter respeito pelos Portugueses durante mais uma ou duas decadas, até se propor a monarquia."


mas ainda bastante azamboada com este circo todo.
Não será pois de admirar que este seja o partido vencedor.

[agradecimentos ao João Villalobos].

*post editado porque era "confundidas", não "confusas". embora também possam estar confusas, o termo que se aplica aqui é confundidas. e ninguém me avisou do erro. tenho de ser eu a fazer tudo, caneco.

8.04.2009

Demasiado tempo no facebook

Um amigo pergunta-me se quero ir tomar café depois do jantar e o meu primeiro pensamento foi "mas assim não vou conseguir apanhar as framboesas a tempo e vão-se estragar todas".

LSD, cogumelos, alucinogénios

O que é que vos passava pela cabeça se alguém se virasse e perguntasse, assim de chofre, do nada, "então o queijinho fresco levou-te bem a casa no outro dia?"

Queria casar, mas agora tenho um problema

Já tinha casamento marcado para Setembro. Escolhi noiva, Manuela de seu nome. Ela apresentou-me a família, tudo gente honesta e simpática. Sentia-me bem com ela e a família.
Só que agora, à última da hora, a minha Manuela informou-me que escolheu para padrinhos duas pessoas de quem se diz cobras e lagartos e que são mesmo feiocos, no meu humilde gosto.
Eu gosto da Manuela e da família natural da Manuela, mas fiquei desgostoso desta escolha. Teimosa como ela é não vai desistir, eu sei. Assim, se optar pela Manuela, tenho de gramar também, ao lado de uma família fixe, aquelas pessoas de que não gosto. Não era nisto que estava a pensar quando disse o SIM à Manuela.
Eu não sei se aquelas pessoas fizeram aquilo que dizem delas, mas fico intranquilo. Queria uma santa vida com a Manuela e a sua família e não o espectro de me poderem avariar os electrodomésticos ou comer à sucapa os Corpos Danone do frigorífico.
Pode ser que sejam umas jóias e que aqueles senhores da Polícia estejam enganados. Até se presume que o estão, até ao trânsito em julgado de uma sentença qualquer. Mas se são padrinhos escolhidos, para quê correr o risco, Manuela? E se eu, por causa disso, ficar com dúvidas sobre o próprio casamento, com receio do que pode acontecer às minhas coisinhas?

Not so silly season I

Dos blogs políticos que aparecem como cogumelos nesta altura de campanha, o único que consigo ter a paciência para ler é o Rua Direita. Segue a sua própria agenda sem necessidade de atingir directamente os outros blogs políticos. Para além disso são perfeitamente educados e sem as peixeiradas costumeiras neste tipo de coisa. Um anti-jugular, portanto.
Os meus parabéns ao Tomás [e aos outros co-autores também, obviamente].

Inauguremos a série de posts silly season

Alguém há-de me explicar porque é que na Zara Home só se vêm mulheres sozinhas [giras, com bom ar] e casais de gays [giros, completamente irritantes] e na Area Infinita só se vêm casais [de todos os géneros].
E é que são as duas lojas uma ao lado da outra [pelo menos no Colombo].

8.03.2009

Vende-se Tese de Mestrado

Segundo o Expresso, o negócio da venda das teses de mestrado em Portugal prospera. O preço pode atingir € 1500.
O Senhor Presidente do Conselho de Reitores está muito preocupado e acha que estas fraudes são difíceis de detectar.
Acontece que eu, repito, eu, tive uma ideia genial para controlar a praga das teses falsificadas.
É assim (para usar a muleta linguística mais em voga): arranjava-se um Professor Orientador para cada mestrando que estivesse a preparar a tese.
Esse Professor, mensalmente, pediria um relatório ao mestrando sobre a evolução do seu trabalho e inteirar-se-ia do estado da investigação. Assim, no final do prazo, o produto final já seria razoavelmente conhecido da Universidade e não haveria espaço para surpresas ou fraudes. Que tal esta ideia original?
O quê? Já existem Professores orientadores? Ah....

pessoas com extremo bom gosto